Bem diferente do movimento do mês de Abril os investidores em Maio constataram o aumento da volatilidade e foram às vendas mais preocupados com a crise européia diminuindo posições que acabaram por culminar na anulação de todos os lucros obtidos e acumulados durante os três primeiros meses do ano.
O sentimento dos investidores sobre a crise vivida pela Europa este mês foi de descontrole e certo pânico quanto os futuros posicionamentos dos órgãos financeiros locais diante da possível flexibilização do regime de austeridade fiscal para recuperar as economias mais endividadas.
Os líderes Europeus agora devem se preocupar com os custos da saída da Grécia da Zona do Euro, que por sua vez ocorrendo, vão gerar novos aportes ao fundo de estabilização econômica da região contrapondo ao aperto fiscal e também, sobre as dificuldades enfrentadas pelos dos bancos Espanhóis, pois se trata de um país com forte representatividade no PIB da região, que poderá ser transformar em um dos momentos mais agudos desta crise.
O mês de Maio está terminando praticamente com quedas generalizadas das commodities e dos ativos de risco, afastando assim os investidores mais cautelosos, que estão ávidos por oportunidades de preços baratos, mas que preferem não ariscar diante das nebulosidades futuras de curto prazo indo neste momento de aumento substancial de aversão ao risco, para os tradicionais títulos do tesouro americanos.
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