DOW JONES CORRE RISCO DE REVERSÃO DE TRAJETÓRIA?

Indicadores técnicos, segundo analistas de mercado, indicaram reversão para a trajetória de alta do índice Dow Jones no longo prazo, iniciada em Abr /2009 após verificar as intensidades das quedas registradas ao final do mês de Agosto de 2015.

Segundo esses mesmos analistas, o mercado acionário americano desenhou uma nítida trajetória de recuperação dos preços após a crise financeira de 2008 e desde então, o seu comportamento oscilatório em torno de 3.100 pontos ascendentes  tangenciou em Ago e Set/2015  o limite inferior (16.500 pontos) desta mencionada trajetória, sendo que o mesmo, só havia testado outras duas vezes, em Out e Nov/2011 nestes anos todos.

A diferença agora segundo as análises técnicas destes analistas é que os demais indicadores que agregam outras informações sobre mudanças de tendências e trajetórias futuras, indicam um certo enfraquecimento tanto de força, aceleração e preços a longo prazo deste mercado acionário.

Buscando explicações macroeconômicas para embasar essas suspeitas, temos  apenas a desaceleração da China no contexto Global a médio prazo e a possível alta dos juros a frente, pelo FED, como fatores que podem provocar desinteresses pelas ações americanas e consequentemente, a sustentação da trajetória de alta deste mesmo mercado acionário.

Certeza mesmo não há neste momento, pois a análise de longo prazo leva nesses casos, segundo os analistas de mercado, algum tempo para aparecer e só ficando evidente apenas no curto prazo, o movimento típico de enfraquecimento dos preços que acabam se refletindo gradualmente nos indicadores, que são calculados matematicamente sobre essas variações de cotações.

Será que os estudos técnicos desses analistas sobre a possibilidade de mudança da trajetória se confirmará ? Só saberemos mesmo um pouco mais a frente e até lá, é só acompanharmos o limite inferior mencionado, em 16.500 pontos, como  um nível de alerta para o Dow Jones !!

O REINVENTAR DE UM BRASIL !

Com um cenário praticamente delineado após o fim do ciclo virtuoso das commodities e a desaceleração econômica da China, gerando um apetite anêmico por ativos de risco de forma geral, o Brasil terá que se Reinventar para continuar sendo relevante no contexto econômico global.

A saída para tal é atuar onde se há as riquezas abundantes do país e estas, possam trazer de volta os investimentos e recursos que se tornaram escassos em época de crise e incertezas, indo desde as políticas, até as de alto risco quanto aos pagamentos e honradez dos compromissos futuros.

O investimento no desenvolvimento de estruturas de fontes de energias renováveis, como a eólica e a fotovoltaica por exemplo, poderá ser a solução para a saída de um país que tem boa parte das suas riquezas neste momento precificadas bem abaixo ou condizentes com a realidade mundial, necessitando desta forma, achar urgentemente um novo rumo produtivo que não dependa mais tanto dos "bons ventos" das commodities. 

Atrair recursos para se produzir aqui no Brasil esta nova tecnologia e também utilizar-se da mesma para mover um  futuro produtivo bem mais barato e sendo uma fonte energética alternativa para sustentarmos qualquer crescimento, com a instalação de novas indústrias globais, pode ser o caminho no qual os próximos governantes enxerguem como viável para que o Brasil atraia o verdadeiro capital sustentável de longo prazo, que realmente nos interessa !