quinta-feira, 24 de setembro de 2015

BRASIL E A HORA DA VERDADE !

Muito se pergunta até  onde o vai a desvalorização do Real em relação ao Dólar, sendo que nesse momento não faltam apostas exageradas até ao nível dos R$ 5,00, fomentando o amento da especulação e a irracionalidade, quando calcularmos uma ainda valorização sobre o seu último topo histórico de mais 25%, sobre a valorização acumulada no ano, de mais de 50%.

A preocupação para isto se justifica em termos concretos, com a certeza de um novo rebaixamento pela segunda agência de Rating nos próximos dias, acrescidos da total falta de ambiente político para se manter uma governabilidade mínima que o país precisa para seguir em frente e dirimir o ambiente negativo formado. 

Nesse contexto, podemos até dizer que a Crise Econômica acaba sendo mais uma consequência e ficando como um coadjuvante deste cenário atual de deterioração, onde a retirada dos investimentos externos por restrições legais, já se fazem acontecer e acabam também inibindo os empresários nacionais, tornando alguns, totalmente inertes .

A  investigação da operação  em curso "lava-a-Jato" vai sacramentar definitivamente o engessamento da economia brasileira enfatizando cada vez mais a atual ingovernabilidade e sua necessidade na urgência de mudanças, que por sua vez só voltará a reagir após as devidos acontecimentos políticos que  trarão a reboque,  uma nova expectativa de melhora do ambiente interno.

O desfecho deste quadro acima é mais previsível de se concretizar só em 2016 e até lá, muita "roupa suja" será lavada nos dando a oportunidade para passarmos o país a limpo e  aprendermos quem sabe, alguma coisa positiva que servirá para as futuras gerações e ao futuro do Brasil, não esquecerem jamais !

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

BRASIL, COM UM GOVERNO ENTRE "A CRUZ E A ESPADA" !

Em plena necessidade de ajuste fiscal, para que o governo brasileiro possa além de conseguir fechar suas contas deficitárias e conseguir também um superávit mínimo aceitável, neste exato momento o mesmo se encontra entre "a Cruz e a Espada", necessitando fechar ministérios e desalojar aliados políticos, que fatalmente fará o mesmo perder mais apoio para tentar levar o mandato até o fim ou, criar mais aumentos de impostos, ressuscitando até alguns que nesse caso, são totalmente impopulares e pesando sobre quem gera riqueza para o país !

O partido do atual governo não aceita perdas de cargos e com isso dificultará muito a sustentabilidade da atual presidente, que por sua vez, tenta manter seu apoio popular através da manutenção dos auxílios sociais, sendo neste momento difíceis de retirá-los.

Quando o país atingiu o nível de desemprego perto dos 5%, taxa considerada pleno emprego para nós, gerando apagão de mão de obra qualificada, não aprimorou e aproveitou a incorporou dos assistidos a geração de novos empregos, trocando-se bolsas famílias assistenciais por benefícios fiscais para as empresas que aderissem e empregassem os mesmos favorecidos por estes programas sociais.

Perdemos assim mais uma vez um bonde na história política e social do país, que hoje se encontra refém do apoio dos partidos aliados, dos eleitores assistidos pelos programas sociais e pelo resto que mais paga imposto no país, empresas e trabalhadores da classe média que não aguentam mais ouvir falar em aumento da carga tributária para resolver o mal gerenciamento de governantes sem capacidade de planejamento e um olhar para o futuro do Brasil.

DOW JONES, REVERSÃO À MÉDIO PRAZO ?


Ao olharmos atentamente a trajetória do índice acionário americano, o Dow Jones, em um longo período de análise notamos que a trajetória ascendente iniciada em Março de 2009 encontra-se em momentos prestes de definição e com grandes possibilidades de reversão deste longo ciclo de valorização do ativos, negociados por lá.

Os analistas técnicos momentaneamente não tem ainda as variáveis macro econômicas para tal afirmação, apenas um indício técnicos conforme indicadores de análises de longo prazo, o que nos faz questionarmos a possível reversão de tendência para o mercado acionário local.

Ao imaginarmos as possíveis causas que podem gerar esta reversão apontada pelos mesmos, dentro de um escopo macro econômico, temos inicialmente a possível alta do juros americanos levando muitos investidores a migrarem seus porrifólios agora, com uma expectativa de rentabilidade atraente e mais seguras no médio prazo .

Outro ponto que podemos acreditar que faça sentido é a revisão de um crescimento global menor nos demais países como China e mesmo na Zona do Euro, por tensões geopolíticas na Ucrânia, no Oriente Médio e no Norte da África, prejudicando esse conjunto de países do Euro, já que agora, terão de arcar com os custos da Imigração Solidária de muitos povos trazidos através das guerras e a pela total falta de expectativa de sobrevivência por lá.

As dificuldades que os emergentes enfrentarão neste final de 2015 e 2016 farão com que os mesmos venham a consumir menos produtos dos países desenvolvidos, dado aos maiores custos de futuros financiamentos e também da manutenção dos preços baixos das commodities, interferindo assim, diretamente no crescimento dos investimentos para o setor de petróleo e gás dos países desenvolvidos.

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

O REBAIXAMENTO MAIS QUE ESPERADO !


A perda da nota de crédito que dá ao Brasil o selo de bom pagador e consequentemente ainda indica um país para oportunidades de investimentos estrangeiros, já era favas contadas, ainda mais depois que o governo brasileiro mandou ao Congresso seu orçamento com um déficit de R$ 30 Bi, sem se quer esboçar uma intenção forte de redução da máquina administrativa.

A avaliação da Agência de Risco Standard & Poor´s não poderia ser outra após o governo construir as condições propícias ao não se posicionar claramente como fará para equilibrar suas contas, aumentando substancialmente com isso a possibilidade das outras duas agências de Rating acompanharem a linha das avaliações da S&P e também rebaixarem na sequencia, mais uma vez o nível de crédito do país.

Muitos analistas acham que os preços de alguns ativos já estão precificados com dado a possibilidade de rebaixamento da nota de crédito, mas o que poderemos ver será um cenário um pouco pior, pois com duas agências rebaixando o país, muitos investidores terão de se retirar e levar seus dólares do Brasil, exercendo com isso, uma pressão a maior no câmbio, juros e impactando diretamente na inflação.

O risco maior ao meu ver é o abandono dos investimentos em andamento, que poderão literalmente parar engessando ainda mais a atividade produtiva e econômica do país, que por sua vez já se encontra desacelerada e sem expectativas de melhora antes do final de 2016.

Com este cenário, os investidores dos mercados financeiros local devem mesmo é esperar por muita volatilidade no curto prazo e somente após a volta da credibilidade institucional que o país tanto necessita, é que teremos a volta dos investimentos em projetos que podem iniciar a tentativa de reaquecer a economia do país, fortalecendo novamente a produção, a geração de empregos e fazendo com que o ciclo virtuoso econômico volte a imperar !



terça-feira, 1 de setembro de 2015

A GRIPE VINDA DA CHINA !

O mundo teve boas oportunidades de sentir os ventos de um contágio positivo quando ao crescimento da economia chinesa durante a última década, mas agora o desafio que temos será outro, saber lidar com seu oposto quando esta não mais consegue impulsionar na mesma proporção o crescimento mundial, através da pequena redução de suas demandas globais mostrando a fragilidade e dependência de muitos países com esse risco futuro.

A forte derrocada dos preços das ações chinesas levaram os demais mercados financeiros globais a tremerem e sentirem bem os seus efeitos colaterais de um futuro provável de contágio negativo, no qual muitos terão de enfrentar mais adiante com a redução estimada do crescimento chinês e também com novas turbulências em seu índice acionário, que poderá voltar ao nível de Outubro de 2011 (-25%) aproximadamente..

Para que a China mantenha um crescimento de pelo menos 6% a.a. na média nesta década ao analisarmos a sua trajetória econômica dos últimos anos, a mesma não deverá escapar de aplicar uma política cada vez maior de livre mercado, ajustando assim e com mais frequência, a sua moeda em relação as demais através das desvalorizações periódicas.

A importância de se manter as atuais atividades geradoras de riquezas ainda fortes na China, tem dois sentidos importantes, a primeira, que estas possam continuar agregando valores e riquezas para o desenvolvimento do país e da região, enquanto  a segunda, a preocupação com ocupação de milhões de trabalhadores inseridos em um mercado de trabalho moderno, que ainda tem muito a se ajustar pelas condições naturais de mercado, como salários crescentes, poder aquisitivo maiores, consumo condizente com a geração de poupança, etc.

A realidade atual mostra que o mundo ficará de olho na saúde e em qualquer movimento que a China possa fazer em seu mercado local, pois um simples " espirro" asiático, poderá levar uma "gripe" ao resto do planeta, pondo o mesmo na cama e inerte por mais tempo !