sexta-feira, 11 de setembro de 2015

O REBAIXAMENTO MAIS QUE ESPERADO !


A perda da nota de crédito que dá ao Brasil o selo de bom pagador e consequentemente ainda indica um país para oportunidades de investimentos estrangeiros, já era favas contadas, ainda mais depois que o governo brasileiro mandou ao Congresso seu orçamento com um déficit de R$ 30 Bi, sem se quer esboçar uma intenção forte de redução da máquina administrativa.

A avaliação da Agência de Risco Standard & Poor´s não poderia ser outra após o governo construir as condições propícias ao não se posicionar claramente como fará para equilibrar suas contas, aumentando substancialmente com isso a possibilidade das outras duas agências de Rating acompanharem a linha das avaliações da S&P e também rebaixarem na sequencia, mais uma vez o nível de crédito do país.

Muitos analistas acham que os preços de alguns ativos já estão precificados com dado a possibilidade de rebaixamento da nota de crédito, mas o que poderemos ver será um cenário um pouco pior, pois com duas agências rebaixando o país, muitos investidores terão de se retirar e levar seus dólares do Brasil, exercendo com isso, uma pressão a maior no câmbio, juros e impactando diretamente na inflação.

O risco maior ao meu ver é o abandono dos investimentos em andamento, que poderão literalmente parar engessando ainda mais a atividade produtiva e econômica do país, que por sua vez já se encontra desacelerada e sem expectativas de melhora antes do final de 2016.

Com este cenário, os investidores dos mercados financeiros local devem mesmo é esperar por muita volatilidade no curto prazo e somente após a volta da credibilidade institucional que o país tanto necessita, é que teremos a volta dos investimentos em projetos que podem iniciar a tentativa de reaquecer a economia do país, fortalecendo novamente a produção, a geração de empregos e fazendo com que o ciclo virtuoso econômico volte a imperar !



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