O mundo teve boas oportunidades de sentir os ventos de um contágio positivo quando ao crescimento da economia chinesa durante a última década, mas agora o desafio que temos será outro, saber lidar com seu oposto quando esta não mais consegue impulsionar na mesma proporção o crescimento mundial, através da pequena redução de suas demandas globais mostrando a fragilidade e dependência de muitos países com esse risco futuro.
A forte derrocada dos preços das ações chinesas levaram os demais mercados financeiros globais a tremerem e sentirem bem os seus efeitos colaterais de um futuro provável de contágio negativo, no qual muitos terão de enfrentar mais adiante com a redução estimada do crescimento chinês e também com novas turbulências em seu índice acionário, que poderá voltar ao nível de Outubro de 2011 (-25%) aproximadamente..
Para que a China mantenha um crescimento de pelo menos 6% a.a. na média nesta década ao analisarmos a sua trajetória econômica dos últimos anos, a mesma não deverá escapar de aplicar uma política cada vez maior de livre mercado, ajustando assim e com mais frequência, a sua moeda em relação as demais através das desvalorizações periódicas.
A importância de se manter as atuais atividades geradoras de riquezas ainda fortes na China, tem dois sentidos importantes, a primeira, que estas possam continuar agregando valores e riquezas para o desenvolvimento do país e da região, enquanto a segunda, a preocupação com ocupação de milhões de trabalhadores inseridos em um mercado de trabalho moderno, que ainda tem muito a se ajustar pelas condições naturais de mercado, como salários crescentes, poder aquisitivo maiores, consumo condizente com a geração de poupança, etc.
A realidade atual mostra que o mundo ficará de olho na saúde e em qualquer movimento que a China possa fazer em seu mercado local, pois um simples " espirro" asiático, poderá levar uma "gripe" ao resto do planeta, pondo o mesmo na cama e inerte por mais tempo !
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