Com a queda hoje da taxa Selic para 7,5% a.a. e ainda com uma perspectiva de mais uma redução este ano, na próxima reunião do Copom em Dezembro, para 7%, poderemos voltar a ter uma maior oferta do crédito tanto para as empresas, como também para as pessoas físicas que sentiram a escassez deste devido ao cenário de alta inadimplência por consequência, do um alto nível de desemprego.
Essa combinação mencionada acima, realmente inibiu muitas instituições a ofertarem um volume maior de crédito, a um nível mais compatível com a realidade atual da taxa Selic, que por sua vez vem sendo reduzida facilmente mais pela inércia da economia nos últimos semestres, do que pelos motivos estruturais de desenvolvimento da economia.
A queda da inflação e as futuras projeções ainda baixas para 2018, são elementos fundamentais para que se tenha um nível de juros reais muito atrativos e neste sentido, poderão vir a estimular uma maior concorrência entre as instituições financeiras, beneficiando ao consumidor que poderá trocar sua dívida mais cara, por uma nova e mais barata, movimentando desta forma substancialmente o mercado de crédito.
Neste cenário as empresas também irão se beneficiar a medida que a confiança retorna e os custos diminuem, pois muitos projetos foram engavetados por conta dos retornos inviáveis e agora, poderão sair do papel financiados por muitos investidores que esperam retornos maiores em suas aplicações de renda fixa.
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