sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

A VEZ E HORA DA CHINA ?

A tempos que ouvimos falar que a China irá superar os E.U.A. nas transações comerciais ao redor do mundo e ver o seu PIB (produção de produtos e serviços ) representar a 4 vezes, segundo algumas projeções, o tamanho do PIB Americano.


Na contramão ou inversão da história vemos hoje uma China caminhando a passos largos como uma nação de livre comércio, enquanto o novo E.U.A., incoerente, voltando a tentar proteger suas indústrias e seu mercado, com um discurso e atitudes protecionistas.
A ascensão da China, como esperado, mudará certamente as relações internacionais até 2050 e neste momento, ainda mais sendo ajudada pelos E.U.A,, devido a um posicionamento protecionista e de intolerância deflagrada com países muçulmanos, esta poderá assumir facilmente o espaço deixado pelos americanos em acordos comerciais nestes mesmos países e também junto a América Latina e Pacífico.

O impacto desta mudança, com a possibilidade de uma antipatia generalizada pela América, fará com que o eixo econômico mude sua rota gravitacional, centrando-se novamente para a Europa através do aumento de uma demanda maior por títulos e lastro em Euros, afim destes facilitarem as futuras relações comerciais globais onde a confiança de acordos e assinaturas sejam respeitados e cumpridos.

A china hoje é a maior detentora global de títulos americanos e caso esta inicie seu processo de migração dos seus lastros, veremos o dólar americano perder seu valor no médio/longo prazos,com a ascensão de outras moedas e títulos, como exemplos, os da Alemanha, Inglaterra e França.

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