Ao acompanharmos o mercado acionário brasileiro desde seu início onde as negociações eram realizadas na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, BVRJ, isso na década de 60 e após muitos anos, com as negociações ganhando corpo e sendo transferidas para a praça de São Paulo, representado pelo atual índice IBOVESPA, o que podemos notar desde então, é uma evolução a longo prazo crescente com alternâncias de ciclos econômicos positivos e negativos.
Analisando todo o percurso do mercado acionário nacional, incluindo-se o maior ciclo da década de 70, onde o choque dos preços do barril de petróleo influenciaram recessivamente o mundo e consequentemente afetaram várias economias globais, observamos ciclos de desvalorizações médios de 88 meses de duração, aproximadamente.
Olhando pelo lado técnico avaliativo, segundo profissionais experientes de mercado, nos quais se dedicam aos estudos sobre o comportamento dos mercados, estaríamos segundo estes, chegando bem próximos do momento verdadeiro e decisivo para confirmarmos toda a história até o momento da evolução do nosso mercado de capitais brasileiro.
Já avaliando pelo lado real da economia brasileira, contemplando junto a esta um cenário de aprofundamento da crise atual, recheada das incertezas políticas e descrédito institucional que afugentam bons e importantes investimentos, teremos premissas suficientes para acreditarmos na mudança de rumo da evolução histórica do mercado acionário nacional.
O nível esperado por muitos analistas de mercado para que o índice IBOVESPA possa confirmar sua continuidade de evolução, encontra-se próximo dos 8.500 pontos em dólar, pois somente desta forma que podemos retroagir, equiparar e visualizar tal evolução ao longo destes mais de 50 anos de existência, conforme ilustra o gráfico da Enfoque.
A questão é a dúvida sobre a afirmação técnica, confirmando-se a história econômica evolutiva ou quem sabe, uma mudança que redirecionará uma nova era de análises devido ao momento difícil no qual o país se encontra. Mas essa resposta só saberemos mesmo quando o mercado chegar ao ponto determinado e algo na economia real possa acontecer para que este, se justifique ou confirme a nova direção a ser seguida pelo IBOVESPA.
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